terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Síndrome da "Falsa Esperança"

Expectativa e Frustração
Quantas vezes nos propomos a fazer algo e, diante de resultados pequenos ou insatisfatórios, deixamos nossos projetos de lado? Talvez fosse interessante parar e avaliar: Em que ponto estaríamos em muitos projetos caso houvéssemos perseverado neles? Talvez hoje nós falássemos melhor uma língua estrangeira, estivéssemos em um outro emprego, até mais satisfeitos conosco mesmos. 

Claro que enquanto não inventarem a tal "máquina do tempo" precisaremos nos concentar com o hoje, o aqui e o agora que muitos monges zen budistas ou taoístas percebem como o "único tempo possível". Então o que é possível fazer agora para perseverar? 

Universidade de Toronto, sobre expectativa e frustração
Segundo os psicólogos Jane Polivy e C. Peter Herman da Universidade de Toronto, a maioria das pessoas não consegue cumprir sua intenção de mudar porque têm expectativas exageradas. A causa seria o que chamam de "Síndrome da Falsa Esperança". Os pesquisadores observaram que várias mulheres obesas conseguiam reduzir seu peso por um curto período, mas não mantinham a meta por muito tempo. A explicação: em comparação com a própria expectativa, o resultado parecia pequeno - e isso era tomado como confirmação de que a mudança seria simplesmente impossível. 

Enquanto a preocupação delas era "perder peso", o problema maior estava em outro domínio: Bem estabelecer uma meta. Uma meta bem estabelecida não proporciona espaço nem para a ansiedade nem para a procrastinação, o retardo, o atraso, nem para o desânimo. Muitas de nossas expectativas cotidianas acabam se frustrando porque efetivamente montamos quadros ideais acerca do "estado atual" e do "estado desejado" sem efetivamente nos programarmos para cumprir as etapas dos diversos "estados intermediários". 

Cultura do "modo turbo"
Isso é um problema cultural e está intimamente ligado à pressa dos estímulos e das informações no mundo contemporâneo. Temos a falsa sensação de que entre o estado inicial e o estado final de nossas metas (sejam elas quais forem) há de haver um espaço mínimo de tempo, mesmo que para isso precisemos fazer esforços homéricos. O que acontece de fato? Nos esforçamos ensandecidamente, nos desgastamos completamente em poucos dias e, obviamente cansados e sem o resultado esperado, abandonamos a empreitada porque desgastamos toda a energia, física e mental, no início do processo. Então como estabelecer uma meta consciente e factível e chegar ao final dela?

Aspectos importantes do estabelecimento de metas
Quando estabelecemos metas pensamos em muitos aspectos, como por exemplo: sua relevância para nossas vidas, se essa meta é específica, mensurável, qual o prazo em que esperamos que ela se realize, se está sob nosso controle e tantas outras questões. Às vezes, por um vício cultural ocidental esquecemos de alguns fatores importantes:

1) Base: Estabeleça que você é humano! Não somos máquinas. É bom dar espaço em nossas metas para sentimentos, descanso, alimentação e outras questões inerentes ao fato de sermos humanos (não vai dar pra mudar isso).

2) Compreenda a importância do fluxo de energia. Se nos desgastamos ao longo do dia, fisicamente, emocionalmente, intelectualmente, é importante que tenhamos uma "recarga" condizente, seja ela qual for. Caso contrário estaremos gradualmente nos estressando (a definição de estresse é justamente o cansaço por esforço repetitivo sem a devida reposição) até o momento em que será impossível efetuar qualquer coisa. Conheço pessoas que têm vidas extremamente atarefadas e conseguem repor suas energias em longas horas de sono nos finais de semana ou banhos de banheira com água morna, tem quem descanse a mente dançando ou o corpo lendo. Encontre o seu caminho.

3) Divirta-se! A não ser que você se divirta no processo, seja diretamente, quando o processo em si proporcionar ou comportar essa diversão, seja indiretamente, quando o processo não permitir e você precisar criar pequenas recompensas ao longo do processo que te mantenham emocionalmente comprometido com a meta estabelecida. Permita-se brincar no processo. Lembro agora que, quando vou à academia chamo o lugar de "parquinho" e os aparelhos de "brinquedos". O clima mental leve que estabeleço me faz rir e - porque não? - me divertir ali.

O importante é lembrarmo-nos da idéia de Arthur Schopenhauer:  "Nada de grandioso na vida foi feito sem paixão".

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

À Flor da Pele

Sinestesia táctil: tristeza, alívio ou alegria na ponta dos dedos

A palavra sinestesia (do grego συναισθησία, συν- (syn-) "união" ou "junção" e -αισθησία (-esthesia) "sensação") é a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o olfato. O termo é usado na teoria da linguagem para descrever uma figura de linguagem e, também, uma série de fenômenos provocados por uma condição neurológica.

A Sinestesia Neurológica
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A sinestesia é um fenômeno perceptivo no qual um estímulo sensorial de determinada modalidade deflagra uma sensação de outra modalidade. Assim, um sinestésico pode "perceber" um aroma específico toda vez que vê a cor azul, ou "sentir" o amarelo quando tocam uma nota musical. Não se trata de um distúrbio. Os neurocientistas acreditam que a sinestesia se deve a algum cruzamento acidental dos circuitos sensoriais ocorrido durante o desenvolvimento cerebral.
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As experiências de A.W. (22 anos), uma menina com sinestesia táctil, descritas pelo neurocientista Vilayanur Ramachandran, da Universidade da Califórnia, em San Diego trazem a ligação direta entre o estímulo táctil e a deflagração de uma sensação ou a emoção imediata. A lista a seguir foi efetuada pelo Dr. Ramachandran, ligando diferentes tecidos a emoções da paciente:

Seda = bem-estar e contentamento
Brim = depressão
Veludo = confusão
Papéis com diferentes gramaturas = culpa, alívio ou impressão de que tem algo a esconder

A arte na vanguarda
Esse fenômeno neurológico já era conhecido por artistas como Charles Baudelaire (1921-1967). Baudelaire, segundo Tornitore (1999) defendia, através da Teoria das Correspondências, a existência de uma relação entre os domínios sensórios; para o poeta, certos cheiros estão associados a um certo tipo de verde, anunciando uma expansão no âmbito da sensibilidade onde é possível sentir um cheiro e ao mesmo tempo provar a doçura da música, ou ainda ver uma cor em particular. Em suma, defendia a proposta de que sons, cores e cheiros estão misteriosamente co-relacionados e que esta ligação é intrínseca à natureza das coisas.

Os Sentidos na Teoria dos Sistemas
Tornitore (1999) declara ainda que, em função da importância que os sentidos tem na vida humana, é fácil imaginar que não apenas a arte, mas todas as ciências (humanas, exatas, biológicas) são concebidas por meio de processos sinestésicos, retomando aqui as concepções de Morin no que se refere às relações entre o todo e as partes constituintes. 

Ao tratar das questões ligadas à complexidade biológica, Edgar Morin declara: "(...) a complexidade começa logo que há sistema, isto é, inter-relações de elementos diversos numa unidade que se torna complexa (una e múltipla). A complexidade sistêmica manifesta-se, sobretudo, no fato de que o todo possui qualidades e propriedades que não se encontram no nível das partes." (Morin, 2000 p. 291). Além disso, se consideradas isoladas e inversamente, perceberemos o fato de que as partes possuem qualidades e propriedades que desaparecem sob o efeito das coações inerentes ao sistema. 

Prática cognitiva, meória e estudo
Existem graus diversos de sinestesia. A própria teoria das cores e a noção de ergonomia podem auxiliar no estudo, na memorizção, percepção e demais operações inerentes ao processo cognitivo. Mesmo que não estejamos atentos para o nosso processo criativo ou nossa forma de estudar, ambas se articulam dentro de padrões inconscientes que se movem do "péssimo" ao "ótimo". Existem lugares, temperaturas, cores e texturas que nos motivam a relaxar ou a produzir. Procure observar a sua e use-a a seu favor!

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pílulas da inteligência

O uso de medicamentos para melhorar o desempenho intelectual em pessoas saudáveis é uma questão polêmica, agora, porém, o uso responsável de recursos tecnológico para "turbinar" o cérebro conta com o apoio de renomados neurocientistas, que publicaram na revista "nature" um manifesto a favor da prática.
Metilfenidato

Mercado Negro da inteligência
Entre as drogas destinadas a esse fim estão o metilfenidato, mais conhecido como Ritalina, usado para o tratamento da síndrome de déficit de atenção e hiperatividade, e o modafinil, indicado para pacientes com narcolepsia. Muitos pesquisadores e estudantes dos EUA vêm usando estes remédios adquiridos no mercado negro uma vez que são vendidos legalmente apenas sob prescrição.

Doping mental
Existem os que defendem que o uso da farmacologia para aperfeiçoar a capacidade cognitiva não deve ser visto como uma espécie de "trapaça", já que a humanidade sempre buscou formas de aperfeiçoar seu desempenho, seja por meio da educação, da alimentação ou da meditação, por exemplo. Cientistas argumentam, no entanto, que essas drogas devem ser cuidadosamente estudadas para esse fim, e devem ser avaliados seus riscos e benefícios. "Se os novos métodos forem eficazes e seguros, vão beneficiar os indivíduos e à sociedade", escreveram.

Saúde pessoal, trapaça social
Uma boa noite de sono, um café na medida certa, organização física do ambiente de estudo ou trabalho e prática regular de exercícios físicos também clarificam os pensamentos, aceleram os processos cognitivos e ampliam a concentração e a produtividade. A questão agora é definir até que ponto esses mecanismos novos de "turbo" mental não são danosos à saúde dos indivíduos a médio ou longo prazo e, também, de que forma eles podem ser compreendidos como "doping" em exames. Afinal, um candidato que deva seu resultado numa prova ao uso de um medicamento como esse foi aprovado por ter um determinado "padrão" intelectual específico - o demonstrado no exame - e, portanto, espera-se que deva trabalhar sempre dentro desse padrão, ou seja, sob efeito de drogas.

A questão é delicada e as diferentes opiniões podem ser conferidas no fórum público da Nature: http://tinyurl.com/6nyu29

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Palestra gratúitas on-line

Informação e qualidade criando conhecimento

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) está colocando na internet os vídeos das palestras de seus congressos anuais.

Já estão disponíveis os de 2006 e 2007. Os temas são variados, sendo alguns deles nas áreas de psicologia, neurociências e filosofia. Entre os destaques da reunião de 2006 estão "Depressão, pânico e ansiedade", pelo neurobiólogo Antônio de Pádua Carobres, da Universidade Federal de Santa Catarina, "Neuroética: a profecia de Prometeu retomada", pelo neurocientista Roberto Lent, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O evento de 2007 têm as apresentações "Neurociências e doenças tropicais, pelo neurocientista Luis Carlos de Lima Silveira, da Universidade Federal do Pará, e "É possível uma doutrina moral?" pelo filósofo José Arthur Giannotti, da Universidade de São Paulo.

O endereço é: www.sbpcnet.org.br (No menu, clique em "vídeos")

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Massa encefálica": Dieta pobre em carboidrato pode causar problemas de aprendizagem

Quem reduz drasticamente os carboidratos das refeições tem prejuízo das funções cognitivas. E os efeitos já são sentidos depois de uma semana nesse tipo de dieta, segundo artigo publicado na revista Appetite por psicólogos da Universidade Tufts em Sommerville, Estados Unidos. Participaram da pesquisa 19 mulheres, das quais nove optaram por um regime pobre em carboidratos, e as demais, por uma dieta de restrição calórica - mas em que esse nutriente foi mantido. Todas passaram por vários testes de memória (curto e longo prazo, visual e espacial). Embora a amostra seja pequena, os resultados foram muito evidentes, particularmernte nas tarefas mais difíceis, afirmam os autores, que esclarecem ainda que esses déficits cognitivos são revertidos com a reintrodução dos carboidratos nas refeições.

Cada vez mais uma dieta balanceada em todos os nutrientes da pirâmide alimentar (imagem abaixo) auxiliada por uma vida ativa e uma noite de qualidade parecem as melhores formas para manter-se saudável, física e mentalmente.



A comprovação científica de que cortar os carboidratos afeta o processo cognitivo valida ainda mais o conhecido gráfico acima. Cortar os carboidratos é cortar a base, o sustentáculo de nosso organismo.

Manter uma dieta variada e equilibrada auxilia no processo cognitivo, como manter atividades variadas e um estilo de vida que prime pelo equilíbrio entre corpo, mente, espírito e emoções. Um bom equilíbrio nessas quatro esferas tende a ampliar a rapidez de raciocínio e a percepção tanto de conteúdos específicos como de aspectos contextuais. Todos os aspectos necessários (além do conhecimento do conteúdo da prova) para ser bem sucedido em uma prova, teste ou concurso.

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA
www.institutoatena.com

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Noites Maldormidas: mente lenta, reflexos baixos

Apenas uma noite sem dormir já é suficiente para que se observe um grande aumento dos níveis de dopamina no cérebro, cuja função é ajudar a pessoa a se manter acordada. Esta relação entre dopamina e privação do sono foi demonstrada por pesquisadores do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos, em artigo no Journal of Neuroscience.

Reflexos baixos, mente lenta
Segundo os cientistas, o aumento da liberação deste neurotransmissor excitatório parece compensar os efeitos negativos da falta de sono, de forma semelhante aos efeitos da anfetamina, droga usada por algumas pessoas para diminur a sonolência e a fadiga. Por outro lado, os indivíduos com maior liberação de dopamina foram os que se saíram pior nos testes psicomotores e cognitivos no dia seguinte ao experimento. O estudo foi feito com 15 voluntários, nos quais metade passou a noite acordada e metade (grupo controle) dormiu.
Os voluntários também passaram por tomografia por emissão de pósitron. Os resultados indicam que as estruturas cerebrais mais afetadas foram o estriado - associado a motivação e recompensa - e o tálamo, responsável pelo alerta. Segundo os pesquisadores, estes resultados se referem apenas à privação aguda de sono e não permitem concluir nada sobre a privação crônica, mais compatível com a realidade dos tempos modernos, e que é objeto de futuras pesquisas do grupo.

Virando noites
Se pensarmos isso em relação às noites viradas para resolver projetos, criar apresentações, estudar para provas e exames, podemos perceber, neurocientificamente falando, o grau de depleção cognitiva (diminuição da capacidade de compreender e instrumentalizar conhecimentos) ao qual nos arriscamos tendo esse tipo de "costume". 

Questões culturais e perspectivas funcionais
Quando tendemos a criar, para nós, o hábito de estudar em cima da hora, virar noites tentando apreender em algumas horas conteúdos que foram passados durante semanas ou meses, estamos correndo o sério risco de não termos, na hora de colocarmos nossos conhecimentos à prova, a mesma habilidade que teríamos em organizá-los e concatená-los logicamente, caso tivéssemos sedimentado esse conhecimento ou ao menos tido uma noite proveitosa de sono.

Reza a lenda urbana que é característica do brasileiro procrastinar - deixar tudo para a última hora -, mas em se tratando de provas, concursos, apresentações ou defesas de trabalhos, teses e questões estratégicamente relevantes para o seu futuro profissional ou educacional, pode não ser a melhor das opções perder diferenciais importantes como a flexibilidade e a agilidade intelectual. Se organize e procure sempre manter-se em dia tanto nas tarefas quanto no estudo e no descanso.

Por Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA

Dicas:
ABC da Saúde, insônia

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Para escolher e organizar informações

Atenções
A atenção é uma função de fundamental importância, já que permite a interação do indivíduo com o seu ambiente, além de subsidiar a organização de processos mentais. Por meio dessa habilidade é possível captar estímulos e selecionar qual deles terá seus detalhes apreendidos de forma privilegiada. A forma como "escolhemos" e processamos essas informações contribui para determinar nosso comportamento.

Neurociência da atenção
Estudos recentes, nos quais são utilizadas técnicas de imagiamento cerebral têm possibilitado a investigação dos mecanismos específicos do sistema de atenção. É possível destacar 3 tipos de atenção:  seletiva, sustentada e dividida.

Atenção seletiva




A atenção seletiva, como o próprio nome indica, é uma espécie de atenção voltada para um foco específico em detrimento dos demais focos possíveis de nossa atenção. Por exemplo: as vias de percepção e apreensão do mundo são os sentidos - tato, olfato, visão, paladar e audição -, quando nos centramos em um ponto específico como uma imagem que nos remete a uma linha de raciocínio muito intensa ou nos evoca uma emoção muito forte, podemos ter uma perda sensível de nossas percepções dos demais sentidos, não ouvindo alguém nos chamar pelo nome ou não sentindo algumas mudanças de temperatura ao nosso redor. A atenção seletiva é comum e mesmo desejada quando nos "concentramos" em alguns estudos ou em aprender habilidades novas.

Atenção sustentada

A atençào sustentada é simplesmente a manutenção da atenção sob um determinado assunto ou tarefa por um longo período de tempo. Em geral nossa percepção e atenção costumam se desviar de um mesmo assunto após algum tempo de estudo. Em nossa sociedade celerada, onde estímulos - principalmente visuais e auditivos - nos chegam à velocidades cada vez maiores, estamos nos condicionando a não prestar maior atenção ou mantê-la por muito tempo sob o mesmo estímulo. Um "truque" prático para isso é estudarmos ou lermos efetuando pequenos intervalos regulares de 2 a 5 minutos, por exemplo: a cada meia hora ou quarenta e cinco minutos pararmos, comermos uma maçã ou tomarmos um suco ou copo d'água e voltarmos a ler. Essa "paradinha" nos dará novo fôlego para a leitura e também é um espaço para que o processamento interno ocorra naturalmente, sem se afogar no excesso de informações novas.


Atenção dividida

A atenção dividida é a forma como "operamos" cognitivamente ao longo do dia. É o terror dos monges budistas e zen. É o estar aqui agora escrevendo esse texto pensando em projeção - para o passado e para o futuro - lembrando como foi o dia de hoje e fazendo uma lista das tarefas que farei assim que terminar. Esse tipo de atenção é inevitável ao longo do dia, mas o ideal mesmo é que possamos limitá-lo a tarefas e momentos menos importantes, como dirigindo ou executando operações rotineiras que não exijam nossa atenção plena. Do contrário corremos o risco, por exemplo, no trabalho, de fazermos duas vezes a mesma tarefa, porque não estávamos "prestando atenção" ao que fazíamos.

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA
www.institutoatena.com

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Memória e Cognição: atenção, novidade e prazer

Atenção!

Quando lemos o subtítulo acima vemos um comando direto. Essa especie de comando possui um efeito sobre a nossa percepção da realidade externa e os processos de estruturação do raciocínio se tornam mais rápidos, eficientes e conscientes. É o que em neurolingüística se chama de "up time" (tempo alto) quando toda a nossa atenção está focada para o exterior, o que em português claro chamamos de estado de "alerta".

Up time e Down time

O contrário de "up time" (tempo alto) é "down time" (tempo baixo) em que usamos nossos cinco sentidos voltados para dentro de nós mesmos, concentrando a atenção sobre nosso raciocínio, nossos sentimentos, sensações ou diálogos internos. 

Basicamente:
Up time = atenção voltada para fora, alerta, distensão da atenção ou concentração num foco externo
Down time = atenção voltada para dentro, desligamento da situação externa, concentração (foco interno)

Senso de oportunidade e coerência interna
Entre os dois estados não existe uma hierarquia. Nenhum é melhor do que o outro, apenas devem ser utilizados conscientemente em momentos diferentes ao longo de nossas vidas. Por exemplo não tenho como dar um bom treinamento se não estiver a maior parte do tempo em "up time", focado nas reações conscientes e inconscientes dos treinandos, observando sua respiração, seus movimentos de cabeça, suas expressòes faciais em resposta às minhas explanações. Da mesma forma não tenho como estudar um assunto se não estiver em "down time", do contrário ao invés de criar ligações entre o que estou estudando e as demais áreas do conhecimento que eu já tenha, vou ficar preocupado na ligação que tenho de receber, na hora, na música que toca na rua ou na baia ao lado. 

Energia, foco, cognição
A sete anos atrás aprendi com um mestre antropólogo texano e treinador de neurolingüística: "Energy flows where attention goes" ("a energia flui para onde a atenção vai") e a própria idéia de 
"up time" e "down time" são direcionamentos da nossa energia, não mais que isso. Você pode encontrar esse mesmo ensinamento no taoísmo, no hinduísmo, no budismo, na psicologia analítica ou na física quântica. Os nomes com que você encontrará esse mesmo ensinamento serão "chi" ou "ki", "prhana", "kundalini", "energia psíquica" ou simplesmente "quânton, quark" etc. O que realmente importa é como compreender e utilizar isso a seu favor.

Pesquisadores do Trinity College, em Dublin, Irlanda, fizeram uma pesquisa utilizando tomografia por ressonância magnética funcional (TRMf), esse procedimento mede a atividade das regiões cerebrais pelo fluxo de sangue. A experiência consistia, basicamente, em apresentar a voluntários duas combinações de imagens: no primeiro grupo havia figuras inéditasm que as pessoas nunca haviam visto, misturadas a outras, bastante divulgadas na mídia; no segundo grupo estavam apenas imagens já vistas pelos participantes. Resultado: no primeiro caso os sujeitos se lembraram melhor das fotos do que no segundo.

Percebemos que em um contexto com grande valor de inovação aumentava consideravelmente a capacidade retentiva da memória, como se ao perceber a novidade algumas regiões do cérebro entrassem em "estado de alerta", "up time", fazendo o caminho de volta à consciência ser mais claro e rápido.

Novidade, alerta, processamento
Quanto mais conhecidas erma as imagens mostradas aos vonluntários da pesquisa, menos os neurônios se agitavam no mesencéfalo (SN e ATV) assim como no hipocampo. Sendo assim, o surto de atividades desencadeado pela novidade nessas áreas parece realmente ser o motivo para o melhor desempenho da memória.

"Eu vejo um museu de grandes novidades"
Mas somos levados a perguntar: Quanto tempo dura o efeito positivo da novidade? Os estudos do Trinity College mostraram que, em ratos, a potenciação causada pela novidade pode durar até meia hora (30 minutos) após a primeira estimulação neural gerada pela novidade. É provável que para os seres humanos esse tempo seja ainda maior. Após depararem com uma novidade os cérebros das cobaias pareciam mais aptos a armazenar informações.

O que aconteceria se, nas nossas práticas de ensino, apresentássemos novos estímulos antes de uma atividade de ensino? essa prática pode favorecer a aprendizagem e torná-la mais prazerosa? Nós do Instituto ATENA acreditamos que sim, e investimos em treinamentos que superam as expectativas de nossos clientes e associados.

Prazer em aprender
A novidade pode estimular o aprendizado e a memória, além de tornar mais agradável e eficiente o desafio de aprender. Essa conclusão fornece a todos os educadores uma possível ferramenta para a estruturação mais eficiente de suas aulas: o uso estratégico de conteúdos-surpresa! 

No Instituto ATENA só trabalhamos com cursos 100% originais e patenteados, com arte interna e externa completamente original, conteúdo totalmente criado por nós e patenteado. Nos orgulhamos de só oferecer experiências completamente novas a nossos alunos, seja esse o primeiro ou simplesmente o mais recente contato com o universo da programação neurolingüística. Você nunca viu nada igual ao nosso trabalho!

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pesquisa FAPESP - descobertas em neurociência.

Alarme sanguíneo
Estudo de neurologista brasileira sugere que níveis elevados de aminoácido no sangue podem ser um indicador de casos de apneia do sono

Acesse a postagem original:
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=6748&bd=2&pg=1&lg=

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Neurociência prática: Treinamento, aprendizagem e memorização

Aprendizagem e adaptação

Desde a primeira molécula, só sobrevivemos graças à aprendizagem. É um fenômeno complexo que envolve o desenvolvimento de conexões neurais, comunicação e aquisição de novas formas de ver o mundo e a nós mesmos. Esse fenômeno ocorre em vários níveis: biológico, psíquico, social, intelectual, existencial etc. Tudo isso torna possível transformarmos nosso comportamentos e descobrir novas formas de nos relacionarmos conosco e com os outros.

Ansiedade neural

Talvez não seja de todo impressionante que o cérebro - considerando a maior parte das pessoas saudáveis - pareça, na maior parte do tempo, ansioso por captar informações e compreender o mundo.

Recentemente pesquisadores descobriram que o hipocampo - estrutura neural localizada nos lobos temporais, com forma similar à de um cavalo marinho (daí a denominação: hippos = cavalo, kampi = curva) funciona como um "detector de novidades": compara informações com os registros já existentes e, caso haja algo novo, envia uma espécie de alerta para as outras áreas cerebrais, para que fiquem atentas e aprendam o estímulo.

Uma vez deflagrado o estado de predisposição para aprender, outros dados apresentados serão captados com maior facilidade. A descoberta neurociêntífica pode ajudar tanto a quem quer aprender quanto àqueles que desejam ensinar - mais e melhor.

Como usar os processos cognitivos a nosso favor

Todos os dias você chega no trabalho à mesma hora, cumprimenta às mesmas pessoas e senta na mesma cadeira. Digamos que, ao chegar ao trabalho, você se depare - distraidamente - com uma enorme cara de cavalo bufando na sua orelha. Era apenas a cavalaria da polícia passando, mas, absorto na sua caminhada matinal você se distraiu e levou um baita susto! 

Certamente você vai se lembrar durante muito tempo dessa surpresa ao chegar ao trabalho. Essa lembrança vai se traduzir de várias formas, desde preocupação e alerta ao andar na rua até um sorriso ao lembrar da cena e se imaginar, em terceira pessoa, pulando para longe do cavalo. De qualquer forma essa lembrança vai evocar determinadas informações que não seriam lembradas em outro contexto: a roupa que você estava no dia, o clima, o sol ou as nuvens, a música que tocava no elevador quando você entrou com o peito trepidando internamente, o riso dos colegas que perceberam a cena e assim por diante. Por outro lado todas as particularidades relativas às outras incontáveis vezes que você passou por esse mesmo local já devem ter sido esquecidas.

Detector de novidades

Estudos em parceria do Institutto de Neurologia cognitiva da Universidade Otto von Guericke, em Magdeburgo e da University College, em Londres se concentram em como as células neurais do hipocampo, substância negra e área tegmentar ventral se comunicam entre si. Essa função é dsempenhada no cérebro por neurotransmissores, chamados de "substâncias mensageiras", e, nesse caso, principalmente a dopamina. 

O Hipocampo
O hipocampo contribui tanto para a fixação de conteúdos na memória quanto para a sua reativação. Novos estímulos, de maneira geral, tornam as lembranças mais ativas do que aquelas que se referem a fatos já conhecidos, por isso ele é considerado o "detector de novidades" do cérebro.

Estímulos sensoriais
Substâncias que bloqueiam o efeito da dopamina impediram a formação da memória em ratos. Mas até então ainda não havia sido esclarecido em que medida essa realimentação que ocorre entre o mesencéfalo e o hipocampo também ajuda seres humanos a descobrir coisas novas e guardá-las na memória. Os pesquisadores, atualmente estudam se novos estímulos sensoriais poderiam facilitar a memorização de informações já conhecidas, ou seja: Apresentar um assunto conhecido sobre uma nova ótica estimula a retenção de conhecimento?

Treinamento Mnemônico - memória e treinamento
Nós do Instituto ATENA acreditamos que sim! Afinal, nos nossos treinamentos, temos percebido que o mesmo assunto, antes e depois de uma boa metáfora  imagética, sensorial ou auditiva que o englobe por completo, é relembrado de forma mais clara, evidente e significativa. Por isso trabalhamos com metáforas oriundas das mais diversas culturas do mundo! Trabalhamos com mitos, com religiões e com histórias porque compreendemos que elas podem nos auxiliar não apenas a compreender a dinâmica de determinados processos gerenciais, cognitivos e comportamentais, mas principalmente porque elas estruturam nossa compreensão do mundo, nossa memorização e nos auxiliam a melhor pescar no oceano de nossas lembranças. 

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA

Criador e editor da Blogsfera ATENA

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Neuro-Experiências "caseiras"


Já se passaram mais de 8 anos pelo menos desde que li pela primeira vez os livros "O Natural é ser inteligente" de Dawna Markowa e "Mantenha seu cérebro Vivo" de "Lawrence c. Katz". Naquela época os livros de neurociência ainda ocupavam as prateleiras da seção de auto-ajuda. Alguns não deveriam ter saído, outros com certeza fizeram bem em entrar para uma área separada, própria para o tema.

Lembro-me da questão da estimulação neural que eles propunham e que realizo até hoje. Essa estimulação é baseada na forma como nós criamos "caminhos sinápticos" entre nossos neurônios, caminhos pelos quais nossos pensamentos irão fluir futuramente. Se sempre fizermos as coisas da mesma forma - mesmo as questões mais mundanas como tomar um banho, comer ou andar na rua, sempre estaremos vivendo na mesma situação, ativando os mesmos pontos do nosso encéfalo, reproduzindo padrões. Esses padrões podem ser muito úteis, mas não precisam, em absoluto, serem os únicos. Que tal seria se pudéssemos ampliá-los?

Algumas experiências que faço eventualmente servem para estimular a criação de novos "caminhos", novas cadeias sinápticas entre os neurônios, ampliando possibilidades de pensar, de ver e viver o mundo. Aí vão algumas divertidas só brincando com a visão, da qual, em geral, dependemos demais para viver:

1) Tome banho no escuro: À noite, sem qualquer luz, entre no banho, feche os olhos e faça tudo o que você normalmente faz, só que estando "cego". Seu cérebro vai ter que criar várias imagens mentais do seu banheiro, calcular a distância das paredes, locais do shampoo e do condicionador. Se as embalagens foram iguais (geralmente é o caso) você pode recorrer ao cheiro, à textura de cada um deles, ao peso das embalagens... só cuidado com o chão molhado, ok?

2) Faça um romântico jantar à luz de nada: A cada refeição são reavivados prazeres, sensações e emoções primárias ligadas ao que Freud denominou "fase oral", uma das etapas fundamentais da estruturação subjetiva da primeira infância. A alimentação tratá sempre essa marca impressa da relação primordial estruturante. A idéia é que você possa tocar os alimentos e comer com as mãos mesmo. Relaxe e brinque, depois é só limpar! Cozinhe alimentos sólidos, tempere, mas não coloque molho. Procure colocar objetos que estimulem outros sentidos, como uma música ou alguns sons, abuse das texturas dos alimentos e divirta-se!

3) Dê alguns passos no escuro: Já a algum tempo que brinco disso. No início era assustador, hoje é muito divertido. Às vezes, quando estou chegando em casa - numa rua sem saída, com pouco tráfego - vou para o meio da calçada e, sem parar a velocidade ou diminuir a largura dos meus passos, fecho os olhos por 4, 5 até 12 passos! No início dava três passos e meu coração saltava loucamente pela boca afora, perdia o equilíbrio, ficava tenso, irritadiço. Depois com o tempo fui percebendo determinadas minúcias, como as diferenças de peso voltando do supermercado com as sacolas nas mãos e percebendo como os pesos me tiravam o equilíbrio, qual era nitidamente o mais pesado etc.

E tudo isso apenas brincando com a visão!

Experimente, aguce seus sentidos, amplie suas percepções.

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA
www.institutoatena.com

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Projeto Hermes 2011

O Poder do estudo

Atualmente vivemos a época dos concursos. Públicos, privados, setoriais, internos, em toda parte parece-nos que a meritocracia e a capacidade de raciocínio lógico, como a memorização e a criatividade estão cada vez mais presentes na formação e definição do nosso futuro profissional.

Pretendemos atender a essas justas expectativas e exigências contemporâneas através de nossos cursos, criando mini-cursos que abarquem diversas técnicas de estudo, memorização, criatividade, aprendizado e principalmente expressão e escrita. Sabemos que existem muitos cursos de neurolingüística aplicados à aprendizagem e a ATENA não iria repaginar um livro amarelado para seus clientes, então criamos um modelo novo, simples, prático e eficaz:

O Projeto Hermes

O Projeto Hermes é uma iniciativa criativa e dinâmica do Instituto ATENA. Estamos criando cinco mini-cursos de 1 mês (12h/aula cada) englobando várias áreas do saber, várias formas de estudo, memorização, aprendizagem intrínseca e extrínseca e expressão do conhecimento. Afinal, compreendemos que "ir bem" numa prova envolve não só a maestria sobre o conteúdo, mas o equilíbrio emocional adequado, o estado de recursos no momento da prova e uma certa habilidade na interpretação e escrita.

O Projeto Hermes será composto por cinco módulos independentes, cada um baseado em uma das pessoas (ou personagem) abaixo:

Sherlock Holmes
Leonardo DaVinci
Albert Einstein
Walt Disney
Wolfgang Amadeus Mozart

Projeto a ser lançado em março de 2011!
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Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA
www.institutoatena.com

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Neuroaprendizado, teoria e prática


Reforço da memória
A livre evocação dos fatos da memória em curto prazo utiliza os mesmos neurônios usados para sua aquisição. O que muitos cientistas e psicólogos já imaginavam foi comprovado por um experimento efetuados por pesquisadores israelenses e americanos.

Experimento que confirma a PNL
Eles registraram a atividade neuronal do hipocampo de pacientes submetidos a cirurgia para mapeamento de foco epiléptico. Ficamos com as palavras do PhD em Neurobiologia Sidarta Ribeiro sobre o experimento e suas descobertas na revista Mente e Cérebro: "Enquanto os preparativos cirúrgicos eram realizados, os pacientes assistiam a clipes e programas de TV. Isso permitiu verificar que cada neurônio disparava mais em resposta a algum clipe específico. Após alguns minutos de interrupção da exibição audiovisual, foi requisitado aos pacientes que evocassem livremente as memórias recém-adquiridas. Os pesquisadores verificaram então que a evocação consciente de cada clipe era precedida pela ativação, cerca de dois segundos antes, dos neurônios do hipocampo especificamente excitados durante a apresentação do estímulo correspondente. O experimento indica que a livre evocação da memória recruta os mesmos neurônios utilizados para a sua aquisição. Experiências com animais já haviam sugerido isso, mas a evidência era indireta porque animais não podem reportar verbalmente o que pensam. Certamente o resultado seria diferente se fosse investigado um intervalo de meses entre evocação e aquisição, pois as memórias migram pelo cérebro com o tempo. De todo modo, em curto prazo, lembrar é verdadeiramente reviver."

Aplicações práticas da programação neurolingüística (PNL)
O experimento vem a corroborar as técnicas de estudo, aprendizagem e memorização utilizadas pelos treinadores de PNL no mundo inteiro. Trabalha-se, em PNL, com a hipótese de que a memorização e o aprendizado operam-se, basicamente, por duas vias: impacto e repetição. A imagem básica que usamos no Instituto ATENA quando queremos explicar o conceito para nossos alunos é a de que os neurônios são como filamentos da grama nos parques públicos, por exemplo: quando passamos repetidas vezes sobre o mesmo caminho (quando determinadas ligações sinápticas são repetidamente requeridas na rememoração de um fato ou no aprendizado) vamos aos poucos "marcando" esse caminho por onde passamos. O mesmo ocorre na idéia do impacto (geralmente emocional, uma descarga com alto valor afetivo simultânea a um estímulo intelectual), que seria como se passássemos com um trator pela grama. Essa lógica do aprendizado pelo impacto, diferente da lógica do reforço pela repetição, é baseada no mesmo mecanismo, por exemplo, responsável pela geração de fobias ou traumas, que são compreendidos pela PNL como um "aprendizado descontextualizado".

A teoria na prática
O Instituto ATENA está estudando toda a obra de Sir Arthur Conan Doyle para criar um curso de oito horas de duração sobre as técnicas e o mecanismo interno da inteligência do personagem de ficção Sherlock Holmes. Maiores notícias em breve.

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sons da mente criativa


A hipótese de que a música pode nos tornar mais inteligentes se alastrou no início dos anos 90. Na época os estudos relacionavam seus resultados à influência da sonata de Mozart sobre o sistema nervoso. Pesquisas recentes, porém, revelam que a obra de compositores como Shubert e Bach, músicas pop e leitura de textos em voz alta de uma emocionante história de Stephen King, por exemplo, também podem favorecer o desenvolvimento intelectual. Para os que se dedicam ao aprendizado da música desde a infância, foi constatada uma tênue vantagem intelectual que pode se manter até a idade adulta.

Por Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA

Dicas
Música Clássica grátis para download
Mozarteum

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Proposta e dimensão do blog

O blog Mente e Memória faz parte da blosfera ATENA, uma campanha ATENA para a divulgação dinâmica, eficaz e imediata de várias campanhas, projetos e propostas que englobam o universo do Instituto ATENA - Arte em Treinamento Especializado e Neurolingüística Aplicada.

Neste blog faremos uma ligação entre os avanços das neurociências, suas aplicações práticas dentro do universo da programação neurolingüística e os treinamentos únicos criados, patenteados e ministrados através do Instituto ATENA.

Aqui encontraremos notícias sobre os mais recentes avanços da psicologia cognitiva, das neurociências e também algumas novidades acerca dos treinamentos que o Instituto ATENA esteja desenvolvendo sobre:

1. Técnicas de estudo e aprendizagem
2. Treinamentos focados em aprendizagem e memorização
3. Cursos estruturados nos moldes de inteligências específicas

A blogsfera ATENA
O Instituto ATENA criou um ambiente virtual composto por vários blogs que trabalham suas diferentes iniciativas em diversas áreas do conhecimento humano. Entre elas já contamos, atualmente, com
Projeto Arquetelos - Estudos de mitologias e religiões comparadas
Mito e mente - Dicionário ensaístico proveniente do Projeto Arquetelos
Liderança e Estratégia - Blog com dicas e textos criado para os nossos cursos de Liderança Corporativa e Estratégia em Ação

Desejamos uma visita agradável lembrando sempre que ao tornarem-se seguidores do blog, vocês estarão sabendo automaticamente das mais novas postagens em seus e-mail's.

Forte abraço,
Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA